Tempo estimado de leitura: 5 minutos.
1.Introdução
2.Sorologia para HIV
2.1.Janela imunológica
3.Resultado do exame de HIV
3.1.Se a sorologia vier negativa
3.2.Se a sorologia vier positiva
4.Quando é necessário repetir um exame negativo?
5.Resultados errados
5.1.Causas de resultados falso positivos
5.2.Causas de resultados falso negativos
6.Teste rápido para HIV
7.Referências
Introdução
Anualmente, entre 2,5 e 3 milhões de pessoas se infectam com o vírus HIV. Muitas delas levam anos até descobrirem que estão contaminadas.
Na verdade, cerca de um terço dos indivíduos atualmente contaminados pelo HIV não sabem que são soropositivos, pois nunca realizaram o teste para o diagnóstico, chamado sorologia para o HIV. Isso corresponde a mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo.
Desde a década de 1980, quando os primeiros testes para o HIV foram desenvolvidos, muita coisa mudou, principalmente em relação à janela imunológica, que inicialmente era de até 6 meses e hoje caiu para apenas 4 semanas.
A sorologia para o HIV é um teste muito importante, pois o diagnóstico precoce aumenta as chances do paciente soropositivo viver de modo saudável por muitos anos. Além disso, saber que é portador do HIV também ajuda a reduz risco de transmissão para outras pessoas.
Atualmente, indicamos a realização da sorologia para HIV para os pacientes com sintomas de infecção aguda ou crônica pelo vírus, assim como para aqueles que tiveram comportamento de risco, com possível exposição ao HIV. O teste do HIV também costuma ser feito de rotina nas mulheres grávidas.
Sorologia para HIV
A sorologia tradicional existe desde 1985 e é conhecida como ELISA (Enzyme-Linked Immunoabsorbent Assay). O ELISA pode ser usado para várias doenças além do HIV, sendo uma técnica que permite a detecção de anticorpos específicos no sangue.
Neste tipo de teste não se pesquisa diretamente a presença do vírus, mas sim a existência de anticorpos contra o mesmo. Existem outras metodologias além do ELISA para se detectar anticorpos contra o vírus HIV, como o MEIA, EQL e ELFA e CMIA, mas o ELISA ainda é o método mais popular.
A lógica do exame é simples: só haverá anticorpos contra HIV no sangue se o paciente tiver sido contaminado pelo vírus. Pessoas que nunca tiveram contato com o HIV não têm como desenvolver anticorpos contra o mesmo. O nosso sistema imunológico só consegue produzir anticorpos contra uma determinada doença se ele tiver sido previamente exposto ao seu agente causador, seja ele um vírus ou bactéria.
Os anticorpos são proteínas produzidas com o objetivo de combater agentes infecciosos específicos. Uma vez que o vírus HIV tenha entrado em nosso organismo, ele é imediatamente capturado pelas células de defesa e sua estrutura é analisada. A partir desta análise, o sistema imune torna-se capaz de produzir anticorpos diretamente voltados para combater este invasor.
Sempre que entramos em contato com algum germe pela primeira vez, o corpo demora algum tempo para analisar sua estrutura e produzir anticorpos específicos. Porém, uma vez reconhecido, o paciente terá anticorpos para o resto da vida. Um anticorpo contra o HIV só ataca o vírus do HIV, ele é inócuo para outras infecções, como por exemplo, gripe ou catapora.
As atuais técnicas de sorologias para HIV conseguem detectar a presença de anticorpos contra o HIV-1 (subtipo mais comum e agressivo) e HIV-2 (subtipo menos contagioso e menos agressivo).
Janela imunológica
O tempo que decorre entre o momento da contaminação por um vírus até a produção de quantidade suficiente de anticorpos para serem detectados na sorologia é chamado janela imunológica. Portanto, quando falamos que um teste tem uma janela imunológica de 3 meses, isto significa que o exame só será capaz de dar positivo 3 meses depois de o paciente ter entrado em contato com o determinado vírus ou bactéria. Qualquer resultado negativo antes desses 3 meses não é confiável.
Nas últimas décadas, o diagnóstico sorológico do HIV evoluiu muito. A primeira geração das sorologias com ELISA, usada na década de 1980, tinha uma janela imunológica de 6 meses. Hoje, já estamos na 4.ª geração do ELISA, que é superior às gerações antigas não só pelo fato de conseguir detectar anticorpos contra o HIV mais precocemente, mas também por conseguir pesquisar o antígeno P24, uma proteína existente no vírus HIV.
O ELISA 4.ª geração é, portanto, um teste duplo que procura por anticorpos e por proteínas do próprio vírus. Deste modo, a janela imunológica é bem mais curta e o teste consegue detectar infecções com menos de 4 semanas (em alguns casos em até 2 semanas).
Atualmente, a taxa de detecção do ELISA 4.ª geração é de 95% com a janela imunológica de 4 semanas. Com janela de 6 semanas, a taxa de acerto é de praticamente 100%.
Resultado do exame de HIV
Se a sorologia vier negativa
Sempre que um paciente faz uma sorologia para HIV e o ELISA vem negativo, o resultado é liberado para o paciente sem necessidade de realizar outros testes confirmatórios.
O protocolo indicado é fornecer o resultado com a seguinte frase: “Amostra Não Reagente para HIV”.
Se a sorologia vier positiva
Quando ELISA fornece um resultado positivo para HIV, ele precisa ser confirmado por outro exame, que pode ser um dos três seguintes métodos:
- Western blot.
- Imunoblot.
- Imunofluorescência indireta para o HIV-1.
O resultado positivo é somente liberado se o exame confirmatório também for positivo. O Western blot, por exemplo, tem uma acurácia de 99,7%. Quando temos dois resultados positivos (ELISA + WB) a chance de falso positivo é desprezível.
O resultado positivo confirmado por duas técnicas é liberado como: “Amostra Reagente para o HIV”.
Se a sorologia vier indeterminada
Algumas vezes, o ELISA apresenta um resultado duvidoso, sendo incapaz de afirmar se há ou não a presença de anticorpos no sangue. Nesses casos com resultado indeterminado, o laboratório costuma entrar em contato com o paciente para solicitar uma nova amostra de sangue para que o teste possa ser refeito.
O laudo do laboratório costuma referir: “Amostra Indeterminada para HIV”. Este fato significa que houve um problema técnico com a amostra que a tornou incapaz de fornecer um resultado confiável.
Quando o ELISA é positivo, mas o teste confirmatório com Western blot é negativo, o resultado também é liberado como “Amostra Indeterminada para HIV”. Nesses casos, o paciente deve retornar ao laboratório em 30 dias para colher nova amostra de sangue.
Alguns laboratórios enviam os resultados indeterminados para centros de referência para realização do teste NAT (Teste de Amplificação de Ácidos Nucleicos) que pesquisa a presença do RNA do vírus no sangue. O NAT consegue detectar o HIV com janela imunológica de apenas 8 dias.
Se um resultado inicialmente indeterminado vier negativo pelo NAT, o laboratório libera o resultado como“Amostra Não Reagente para HIV”.
Quando é necessário repetir um exame negativo?
O exame não reagente para HIV é geralmente um resultado definitivo. Como já referido, se respeitada a janela imunológica de um mês, o risco de falso negativo é muito baixo.
Porém, se o paciente julga ter sido contaminado ou foi exposto a uma situação com elevado risco de contaminação, como sexo anal desprotegido ou acidentes com agulhas, sugere-se a repetição do teste após 30 dias.
Se esta situação de risco aconteceu com alguém sabidamente HIV, ou seja, se o paciente tem certeza que foi exposto ao vírus HIV, sugere-se que o teste não reagente seja repetido duas vezes, uma aos 3 meses e outra aos 6 meses, para se descartar os raros casos de conversão tardia.
É importante salientar que mesmo nos pacientes expostos ao HIV, um teste inicial negativo torna o risco de contaminação muito baixo. A repetição é indicada apenas porque há casos raros de seroconversão tardia e casos ainda mais raros de falso negativo (não existe exame laboratorial 100% perfeito).
Nos pacientes que fazem o teste para HIV apenas por rotina ou sem ter havido uma situação de risco relevante, um único resultado negativo é suficiente, não sendo necessária a repetição do exame.
Resultados errados
Causas de resultados falso positivos
Alguns fatores aumentam o risco de a sorologia do HIV dar falso positivo. Os mais comuns são: gravidez, neoplasias, doenças autoimunes e vacinação recente contra gripe.
Porém, conforme foi explicado nos tópicos anteriores, o protocolo atual de liberação dos resultados, com um ou dois testes confirmatórios, praticamente elimina o risco de um resultado falso positivo ser entregue ao paciente.
Causas de resultados falso negativos
A principal causa de resultado falso negativo é a realização do exame antes da janela imunológica sugerida. Pelo menos um mês de intervalo deve ser respeitado para a realização do ELISA de 4.ª geração, e pelo menos 3 meses para o ELISA de 3.ª geração.
Teste rápido para HIV
Os testes rápidos para HIV ganharam bastante popularidade a partir dos anos 2000. O teste rápido é aquele capaz de liberar o resultado em apenas 30 minutos. Este teste pode ser feito com uma pequena amostra de sangue colhida através de um furinho no dedo ou através da saliva, dependo do tipo de teste usado.
Os testes rápidos para HIV têm uma sensibilidade um pouco menor do que os testes sorológicos tradicionais, porém, ainda assim, a sua taxa de falso negativo é baixíssima. Portanto, um resultado negativo no teste rápido tem o mesmo valor do resultado negativo na sorologia tradicional. Um resultado positivo deve ser confirmado pela sorologia tradicional.
A janela de segurança do teste rápido é de 3 meses. 6 semanas de intervalo costuma ser suficiente para a maioria das pessoas, mas como alguns pacientes demoram mais tempo para desenvolver anticorpos, o teste rápido pode dar falso negativo em cerca de 8% dos casos de infecção recente.
Em geral, indica-se o teste rápido naqueles casos em que se deseja um resultado rápido. Ele é importante, por exemplo, para profissionais que se acidentam com agulhas (neste caso o teste é feito no profissional e no paciente) ou em grávidas que chegam em trabalho de parto sem terem realizado exames pré-natais.
Os pacientes com exposição ao HIV ou com comportamento de risco recente devem dar preferência ao teste tradicional, pois este ainda é o melhor exame para o HIV, principalmente nas infecções adquiridas há menos de 3 meses.
Referências
- HIV Testing – Division of HIV/AIDS Prevention, National Center for HIV/AIDS, Viral Hepatitis, STD, and TB Prevention, Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
- Screening and diagnostic testing for HIV infection – UpToDate.
- Learn About HIV Testing – HIV.org – U.S. Department of Health & Human Services.
- HIV infection and AIDS – American Association for Clinical Chemistry.
- HIV Testing – U.S. Department of Health and Human Services.
- Hardy WD, et al., eds. HIV testing and counseling. In: Fundamentals of HIV Medicine 2019 Edition. American Academy of HIV Medicine. Oxford University Press; 2019.
Dr. Pedro Pinheiro
Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal.
FAQs
O que é o teste ELISA para HIV? ›
O teste ELISA permite detectar anticorpos específicos no sangue, não se pesquisa diretamente a presença do vírus. É uma técnica que utiliza uma quantidade maior de sangue e o resultado demora alguns dias para sair. Há também outros testes complementares que utilizam diferentes princípios para detecção do HIV.
O que é detectado em um ELISA de 4 geração para HIV? ›Os testes ELISA de quarta geração são capazes de detectar, simultaneamente, a presença de antígenos e (ou) anticorpos em uma amostra.
Qual é a janela imunológica confiável para HIV? ›A janela imunológica do HIV é de 30 dias, no entanto dependendo do sistema imunológico da pessoa e do tipo de vírus, é possível que a janela imunológica do HIV seja de até 3 meses.
Quanto custa um teste ELISA para HIV? ›O teste rápido de HIV custa R$149,00, e o resultado é disponibilizado em até 1 hora (caso não haja a necessidade de exames complementares).
Quanto custa um exame ELISA? ›Teste de HIV 1 e 2 - R$48,00 - Labi Exames.
Quanto tempo demora para sair o resultado do teste ELISA? ›Em laboratorios particulares em geral 2-3 dias está pronto.
Como é feito o teste de ELISA? ›O teste de ELISA baseia-se em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de reações enzimáticas (teste imunoenzimático). A enzima mais comumente usada nesta prova á a peroxidase, responsável por catalisar a reação de desdobramento da água oxigenada (H2O2) em H2O mais O2.
Quais os tipos de teste de ELISA? ›Tipos de Testes ELISA
Existem 4 tipos principais: ELISA direta, ELISA indireta, ELISA sanduíche e ELISA de bloqueio. A ELISA direta é realizada utilizando um anticorpo de detecção primária, formando assim um complexo antígeno-anticorpo. Então, o anticorpo de detecção primária é marcado diretamente com a enzima.
Há dois tipos de vírus HTLV, o HTLV 1 e 2, podendo ser diferenciados por meio de uma pequena parte da sua estrutura e das células que atacam, em que o HTLV-1 invade principalmente os linfócitos do tipo CD4, enquanto que o HTLV-2 invade os linfócitos do tipo CD8.
Para que serve o exame de sangue ELISA? ›Sorologia para HIV. A sorologia tradicional existe desde 1985 e é conhecida como ELISA (Enzyme-Linked Immunoabsorbent Assay). O ELISA pode ser usado para várias doenças além do HIV, sendo uma técnica que permite a detecção de anticorpos específicos no sangue.
Quais exames o SUS não cobre? ›
São eles: radiografia, mamografia, cintilografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada (CT), ressonância magnética (MRI) e endoscopia.
Qual é o exame mais caro do mundo? ›Segundo pesquisa, entre as variações mais altas estão exames de colesterol, hemograma e hepatite C, considerados de baixa complexidade.
Qual exame fazer para saber se está tudo bem? ›- Hemograma. ...
- Glicemia em jejum. ...
- Colesterol e Triglicerídeos. ...
- Ureia e Creatina. ...
- TGO (AST) e TGP (ALT) ...
- TSH e T4 livre. ...
- Ácido Úrico. ...
- Exames de urina.
CONCLUSÃO: O teste ELISA é recomendável quando se busca uma elevada sensibilidade para a detecção de antígenos específicos de Giardia lamblia, como em estudos de prevalência. Para a prática diária, recomendamos o método microscópico, que tem custo muito menor e pode detectar outros parasitas na mesma amostra.
Por que um teste sorológico pode dar resultado Falso-positivo? ›Contaminação da amostra durante a coleta; Reação cruzada, que ocorre quando substâncias do organismo do paciente reagem inespecificamente com as substâncias do teste; Presença da substância analisada no organismo do paciente, mas que não necessariamente está relacionada à doença investigada.
O que é ELISA de captura? ›Trata-se de um método eficiente, pois permite detectar quantidades de proteína da ordem de nanogramas (10-9 g). Dentre os diversos tipos de ELISA, destaca-se o ELISA sanduíche. Nesse método, o anticorpo para um antígeno específico, chamado de anticorpo de captura é, inicialmente, adsorvido no poço.
Quando pedir ELISA? ›ELISA por competição
Esse método é utilizado principalmente quando o antígeno testado possui poucos epítopos de ligação ou é muito pequeno. No método, a amostra contendo o antígeno teste e anticorpo específico é adicionada à placa contendo antígeno ligado à uma enzima.
O que é janela imunológica? Janela imunológica é o intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema de defesa do organismo. Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias.
Qual o sinal de um ELISA indireto? ›ELISA Indireto
Caso o antígeno a ser procurado esteja presente na amostra, o anticorpo primário irá se ligar ao seu alvo. Em seguida, haverá uma lavagem para retirar os anticorpos que não se ligaram ao antígeno teste.
Esta resposta vai depender muito do tempo de infecção pelo vírus. Caso tenha sido infecção por transmissão materna, por exemplo pelo aleitamento, pode acontecer manifestação de sintomas antes de 40 anos sim.
O que o vírus HTLV pode causar? ›
O HTLV do tipo 1 pode causar uma doença neurológica crônica e grave chamada paraparesia espástica tropical, que pode comprometer o movimento das pernas e o controle da bexiga. Assim, as pessoas com esse problema precisam de acompanhamento especial com urologistas, neurologistas, além de fisioterapeutas.
Quais os sintomas do HTLV qual seria o motivo da doença ser tão desconhecida? ›Sinais e sintomas
Dos infectados pelo HTLV, 10% apresentarão algumas doenças associadas a esse vírus, entre as quais podem-se citar: doenças neurológicas, oftalmológicas, dermatológicas, urológicas e hematológicas (ex.: leucemia/linfoma associada ao HTLV).
A proteína C reativa (PCR) é uma proteína sintetizada pelo fígado. Seus níveis aumentam em resposta à inflamação. Foi descoberta em 1930 por Tillet e Francis. O nome surgiu pelo fato de ter sido originalmente identificada no soro de pacientes com inflamação aguda que reagiam ao anticorpo “c” da cápsula do pneumococo.
Qual é o teste sorológico? ›O exame sorológico é baseado na sorologia, um conceito utilizado especialmente no campo da medicina que se refere a um exame de laboratório efetuado para comprovar a presença de anticorpos no sangue, ou seja, determinar concretamente sua presença.
Qual é o tipo de exame PCR? ›A dosagem de proteína C reativa é um tipo de exame de sangue. Também chamado de PCR, o teste avalia a concentração sanguínea dessa proteína, produzida pelo fígado. Seus níveis elevados são considerados um indicativo de que o organismo está passando por um processo inflamatório.
Qual o valor do exame de DST? ›Teste de DSTs - R$178,00 - Labi Exames.
Qual é o valor do exame? ›Glicose | R$ 8,00 |
---|---|
Colesterol Total | R$ 7,00 |
Hemograma Completo | R$ 12,00 |
TSH – Hormônio Tireoestimulante | R$ 18,00 |
Vitamina D-25 Hidroxi | R$ 42,00 |
O valor para a realização do exame varia de acordo com o laboratório escolhido. No geral, o hemograma completo custa entre R$10 e R$ 50.
Qual o custo de um exame de DNA? ›Os preços variam entre os laboratórios, mas hoje em dia, em média, custam à partir de 500 reais, com opções até de parcelamento dependendo da empresa.